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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Os limites da cegueira

Equipe de professores do campus de Fortaleza do Instituto Federal do Ceará juntamente com a empresa AED Tecnologia, está prestes a tornar fácil e acessível a leitura para muitos deficientes visuais. O grupo está desenvolvendo um equipamento capaz de permitir aos deficientes a leitura de documentos impressos digitalizados, além da escrita de documentos, utilizando uma ou mais célula braile.
Quem está financiando o projeto Portátil, é o Ministério da Educação (MEC) desde 2010, após o reitor do IFCE Claudio Ricardo Gomes de lima, e possui função de sintetização de voz, permitindo a leitura aos que não dominam a leitura em braile.
O projeto é coordenado pelo Laboratório de pesquisa Aplicada e Desenvolvimento em Automação, e quem está à frente, é o Professor Anaxágoras Maia Girão, também coordenador geral do Portactil.
De acordo com o professor Elias Teodoro Júnior, integrante da equipe que desenvolve o projeto, o processo é construído da seguinte forma: a imagem impressa é capturada pela câmera do tablete com ajuda de um Software. Em seguida, é usado um OCR (Optical Character Recognition) para obter o texto a partir da imagem. Finalmente o texto é enviado para a cédula braile, dando ao usuário total controle de navegação sobre o texto exibido nessa modalidade de linguagem.
O professor Elias Teodoro Júnior ressalta que o equipamento se comunica com o tablete via bluetooth, o que permite que na ausência do tablete, possa ser utilizado no  celular do tipo smartphone. De acordo com o professor, o objetivo da iniciativa é assegurar a inclusão de deficientes visuais na modernidade da educação. O projeto Portactil, já tem patente depositada junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), e estará totalmente concluído em dezembro, e a partir do próximo ano o Ministério poderá contratar empresas fabricantes para comercializar o equipamento. 


Ilma Oliveira

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