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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Inclusão social: Deficiência sem limite

Luta por igualdade de oportunidades para deficientes físicos.

Dia 03 de dezembro é o dia internacional das pessoas com deficiência criado para promover maior debate e compreensão dos assuntos que dizem respeito à deficiência e mobilização em defesa dos direitos, da dignidade e do bem estar.

Recentemente foi lançado pelo Governo Federal brasileiro, através do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS, o plano Viver sem limite, que buscará ampliar a integração da pessoa com deficiência na sociedade. De acordo com Ministério de Desenvolvimento, as ações do Viver sem Limite, nome dado ao Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, estão distribuídas em quatro áreas: Educação, saúde, inclusão social e acessibilidade. A perspectiva do plano é oferecer até 150 mil vagas para a qualificação profissional das pessoas com deficiência.

Na Bahia, políticas governamentais integradas vêm articulando ações destinadas a promover a inclusão social e o combate à pobreza estrutural, ao tempo em que favorecem a geração de emprego e renda, o fortalecimento do mercado local, a distribuição regional do crescimento, o surgimento de novos arranjos produtivos, o incremento da produtividade e a modernização produtiva.

Para a Especialista em Recursos Humanos e Recrutamento de profissionais, Tatiana Barbosa, tem se falado muito, e feito muito pouco para promover a inclusão social de pessoas com deficiência na vida política, econômica e social. “Embora estejam ocorrendo grandes avanços neste sentido, ainda é grande o preconceito, o qual dificulta a inclusão das pessoas com deficiência, sobretudo no mercado de trabalho, mesmo existindo leis que vão contra a exclusão”, revela.

Segundo a Assessoria de Imprensa do Instituto dos Cegos da Bahia, atualmente já é possível observar em muitos setores do mercado de trabalho uma mobilização em adaptar-se às necessidades específicas das pessoas com algum tipo de deficiência. Essas adaptações são concretizadas Por meio de programas de acessibilidade e da valorização das habilidades das pessoas com deficiência.

De acordo com a Assessoria, a sociedade passa a ser mais inclusiva e justa com esta significativa parcela da população a partir do momento que engloba em seu quadro de funcionários pessoas com limitações físicas, entretanto altamente capacitadas intelectualmente para o desenvolvimento de atividades no mercado de trabalho.

Segundo dados do Instituto dos Cegos da Bahia, dos existe atualmente existe no Brasil aproximadamente 27 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. “Cerca de 10 mil pessoas por mês nascem com alguma deficiência ou adquirem algum tipo de deficiência, seja por acidentes de trânsito, acidentes de trabalho e acidentes com armas de fogo”, aponta.

É cada vez maior o números de crianças com deficiência que vão à escola, jovens ingressam em universidades, “são pessoas que, mesmo possuindo alguma deficiência, superam os inúmeros obstáculos que lhes são impostos e vão se integrando na sociedade, passando a ter seus direitos de cidadãos respeitados”, completa Márcia Regina, professora de Língua Portuguesa, especializada em lybras.

Conheça a história de Matheus Santana da Silva, 14 anos, autista. Ele estuda em uma turma regular de escola pública em São Paulo desde a 1a série.


Amanda Almeida e Ilma Oliveira

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